Censo 2022: Brasil Registra 7% de Analfabetismo, Enquanto Desigualdade Racial Perdura
O Censo Demográfico de 2022 revelou que o Brasil alcançou a menor taxa de analfabetismo desde o início da série histórica, com 7% da população incapaz de ler e escrever um bilhete simples. Isso representa uma queda significativa em relação a 2010, quando a taxa era de 9,6%.
No entanto, as disparidades persistem, especialmente em termos raciais. As taxas de analfabetismo entre pretos e pardos continuam sendo mais que o dobro das dos brancos, e o número de indígenas não alfabetizados é quase quatro vezes maior em comparação com os brancos.
Além das desigualdades raciais, existem disparidades etárias significativas. Os idosos, com 65 anos ou mais, apresentam a maior taxa de analfabetismo, embora esse número também tenha diminuído ao longo dos anos. Por outro lado, o grupo mais jovem, de 15 a 19 anos, registra uma taxa de analfabetismo muito baixa, refletindo os avanços na educação e na transição demográfica.
Em termos regionais, a Região Sul lidera com a maior taxa de alfabetização, seguida pela Região Sudeste. A Região Nordeste permanece com a menor taxa, embora tenha havido um aumento, e a Região Norte segue a tendência nacional de melhoria, ficando um pouco mais próxima da Região Centro-Oeste.
Esses dados destacam a importância contínua de políticas educacionais e sociais voltadas para a redução das disparidades educacionais e regionais no Brasil.
