Importação de Arroz: Governo Arremata 263,4 Mil Toneladas de Arroz Internacional por R$ 1,32 Bilhão em Leilão da Conab

Importação de Arroz: Governo Arremata 263,4 Mil Toneladas de Arroz Internacional por R$ 1,32 Bilhão em Leilão da Conab

Leilão da Conab para compra de arroz será no próximo dia 21, em formato  eletrônico — Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou um leilão de importação de arroz com resultados expressivos. Em comunicado oficial, a Conab anunciou a aquisição de 263,4 mil toneladas do grão, totalizando um investimento de R$ 1,32 bilhão. Essa iniciativa visava originalmente a compra de até 300 mil toneladas para mitigar os efeitos da especulação decorrente das enchentes no Rio Grande do Sul.

O governo federal estabeleceu um preço máximo de R$ 5 por quilo de arroz e conseguiu adquirir a mercadoria por uma média de R$ 4,99 por quilo. Trata-se de arroz fino beneficiado do tipo 1, agulha.

Os locais de entrega propostos pela Conab totalizaram 27, sendo que Recife, a capital de Pernambuco, receberá o maior volume arrematado no leilão, com 30 mil toneladas. Porém, houve ausência de interesse dos arrematantes na comercialização do produto para entrega em diversas regiões do país, incluindo Manaus (AM), Brasília (DF), e outras.

A origem das toneladas adquiridas será divulgada posteriormente, e a Conab planeja apresentar um balanço completo do certame ainda na tarde desta quinta-feira.

Governo marca leilão de arroz importado para 6 de junho

A disputa em torno da importação de arroz não se limita apenas ao âmbito comercial. A Confederação da Agricultura entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a constitucionalidade das Medidas Provisórias e demais atos que autorizam esse leilão. Essa iniciativa surge em meio a uma série de debates e preocupações relacionadas à produção e ao abastecimento nacional do cereal.

Apesar das controvérsias, o governo defende que a importação de arroz visa principalmente conter a alta dos preços, impedindo assim um possível processo inflacionário e especulativo. O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que essa medida não tem a intenção de confrontar os agricultores nacionais, mas sim de estabilizar o mercado e garantir o abastecimento adequado do produto.

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