Líderes do PCC são investigados pela morte de PM no Guarujá

Líderes do PCC são investigados pela morte de PM no Guarujá

Líderes do PCC são investigados pela morte de PM no Guarujá

Desaparecimento do soldado já era tratado como homicídio (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de São Paulo está investigando o envolvimento de líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) na morte do soldado da Polícia Militar Luca Romano Angerami, de 21 anos, ocorrida no Guarujá, litoral paulista. O corpo do soldado foi encontrado enterrado em uma cova rasa em um cemitério ligado à facção criminosa, na Vila Baiana, após mais de um mês de seu desaparecimento.

Pelo menos 11 pessoas estão sendo alvo do pedido de prisão, que inclui suspeitos de sequestro, tortura e assassinato do soldado. Entre os investigados, estão lideranças locais do PCC.

De acordo com as informações obtidas pela investigação, o soldado Angerami foi visto pela última vez próximo a uma área conhecida como “biqueira”, onde se realizam pontos de venda de drogas, na madrugada de 14 de abril. Acredita-se que pelo menos três membros do PCC estiveram envolvidos no sequestro do policial.

João Victor de Souza Miranda Santos, conhecido como “BH”, João Marcus Galdino da Silva, apelidado de “Trolho”, e Rafael da Silva Santos, também conhecido como “Cebola”, são suspeitos de manter as normas da facção criminosa na Vila Santo Antônio, área onde Luca foi visto pela última vez. Além disso, Caick Santos Riachão da Silva é apontado como gerente da “biqueira” próxima ao local do desaparecimento do soldado, tendo supostamente transmitido a informação sobre a presença do policial na região para as lideranças do PCC.

No dia de seu desaparecimento, Luca Romano Angerami havia passado a tarde com amigos na Praia do Tombo, frequentado um bar de sinuca e uma adega na Vila Santo Antônio, antes de ser avistado ao lado de um suspeito próximo a um ponto de venda de drogas, conforme registrado por uma câmera de segurança por volta das 6h40.

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