STJ Absolve Homem Condenado Injustamente Após 12 Anos de Prisão por Estupro de 12 Mulheres

STJ Absolve Homem Condenado Injustamente Após 12 Anos de Prisão por Estupro de 12 Mulheres

STJ absolve homem condenado injustamente após 12 anos de prisão por estupro de 12 mulheres

Após mais de uma década atrás das grades por crimes que não cometeu, um homem finalmente foi libertado da prisão. Condenado por 12 estupros, somando mais de 170 anos de pena, sua inocência foi finalmente reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ordenou sua libertação.

Sílvio José da Silva Marques abraçando sua família após sair da prisão | Divulgação/ Innocence Brasil

Sílvio José da Silva Marques abraçando sua família após sair da prisão | Divulgação/ Innocence Brasil

A saga de injustiça começou há mais de uma década, quando o homem, identificado apenas pelas iniciais C.E.S, foi condenado por uma série de estupros. No entanto, um projeto dedicado a reverter erros judiciários, o Innocence Project Brasil, entrou em ação. Após dez anos de incansável trabalho, foram reunidas provas que demonstraram a inocência do homem em todas as acusações.

Cleber Michel Alves e filho João Victor_JPG.webp
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O projeto, em colaboração com o Ministério Público, conseguiu comparar os exames de DNA das vítimas com o material genético do homem, resultando na sua absolvição. A decisão da 5ª Turma do STJ, unânime, não só o absolveu das condenações restantes, mas também pediu desculpas pelo tempo que ele passou detido.

O caso ressalta a importância de organizações como o Innocence Project Brasil na luta contra erros judiciários e destaca a necessidade contínua de revisão e aprimoramento do sistema de justiça. Além disso, lança luz sobre a vulnerabilidade de pessoas injustamente acusadas e condenadas, destacando a necessidade de garantir que todos tenham acesso a uma defesa justa e imparcial.

Igor Barcelos Ortega concedendo primeira entrevista após sair da prisão | Divulgação/Inoccence Brasil
Igor Barcelos Ortega concedendo primeira entrevista após sair da prisão | Divulgação/Inoccence Brasil
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