Superfungo: SP registra 1º caso de Candida auris em bebê internado em hospital da Unicamp

Superfungo: SP registra 1º caso de Candida auris em bebê internado em hospital da Unicamp

Hospital da Mulher da universidade estadual, em Campinas, confirmou nesta quarta diagnóstico positivo em bebê em 18 de maio. Unidade destaca série de medidas para evitar contaminações. – Por João Alvarenga e Fernando Pacífico, g1 Campinas e Região e EPTV

Fachada do Hospital da Mulher da Unicamp, em Campinas — Foto: Reprodução/EPTV

Fachada do Hospital da Mulher da Unicamp, em Campinas — Foto: Reprodução/EPTV

Campinas (SP) confirmou na tarde desta quarta-feira (7) que identificou o primeiro caso de contaminação pelo superfungo Candida auris. O paciente é um bebê prematuro internado no Hospital da Mulher da Unicamp (Caism) e o diagnóstico foi em 18 de maio.

Trata-se também do primeiro e único caso registrado em São Paulo na história, segundo a Secretaria de estado da Saúde. “Todas as medidas de prevenção e controle foram implementadas pelo hospital. A Vigilância Sanitária monitora a investigação e as medidas implementadas”, diz texto da assessoria da pasta ao mencionar que a unidade pode continuar a fazer partos e atendimentos a pacientes.

O paciente apresenta boa evolução clínica, em que pesem condições associadas à prematuridade e baixo peso, informou o Caism. “Essas condições são comuns a recém-nascidos prematuros e não estão diretamente relacionadas à infecção”, diz nota enviada pelo hospital à EPTV.

Medidas de contenção

O Caism destacou que desde aquela data tem realizado ampla investigação entre outros pacientes do hospital e até o momento não registrou novos diagnósticos positivos para o agente patológico. Além disso, mencionou que novos rastreamentos estão em andamento para confirmar o resultado prévio.

“Como princípio metodológico de redução do risco de disseminação do fungo, o hospital adotou precaução de contato no tratamento de bebês que tenham sido atendidos por profissionais com histórico de contato direto com o caso fonte”, destaca outro trecho da nota.

Ainda de acordo com o Caism, com exceção do bebê contaminado com o superfungo, as demais crianças em precaução de contato não apresentaram resultado positivo para o fungo.

“Iniciar essa medida frente à simples hipótese de infecção ajuda a conter a disseminação de patógenos e a proteger pacientes e profissionais da saúde”, diz texto ao mencionar que o caso já foi notificado às autoridades sanitárias competentes para inclusão em boletins sobre o assunto.

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