Em todo o estado, mais de 25 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. São 3.650 pessoas desabrigadas e 21.662 pessoas desalojadas. A situação de emergência foi reconhecida pelo Governo Federal no domingo (9).
Em diversos municípios houve transbordamento de rios e lagoas. Na capital, bairros às margens da Lagoa Mundaú continuam alagados. Desde sexta-feira (7) a água começou a invadir ruas e casas porque o grande volume de chuva fez a lagoa transbordar.
No bairro da Levada, uma idosa de 85 anos precisou ser resgatada de dentro de sua casa e carregada por parentes em cima de uma cadeira de balanço.
Nota da Prefeitura de Maceió
A Prefeitura de Maceió tem feito todos os esforços para atender as pessoas que foram atingidas pelas fortes chuvas, que têm provocado tantos estragos no estado de Alagoas e em parte do litoral nordestino. Desde 2021 o município desenvolve o programa Previne Maceió, que atua durante o ano inteiro com ações de planejamento e prevenção. Foi implementado um conjunto de ações, que envolve todas as secretarias, minimizando os efeitos do período e garantindo assistência à população que mais precisa.
A Prefeitura reforça que decretos de emergência são bastante graves e só devem ser adotados diante de situações extremas. A gestão trabalha com seriedade e entende que esse padrão de decreto não deve ser assinado apenas visando extrair recursos da União ou do Estado. A cidade está preparada para o que se apresentou até o momento. O decreto de emergência é para quem precisa e muitos municípios alagoanos foram severamente afetados por enchentes. Maceió continuará trabalhando, alerta, e mantendo a população informada sobre os fato.
Fonte: G1